O Presidente do Governo destacou a importância para os Açores do acordo político alcançado hoje entre as várias famílias políticas que compõem o Comité das Regiões, que vai permitir que Vasco Cordeiro assuma quarta-feira o cargo de Primeiro Vice-Presidente, assim como a Presidência deste organismo dentro de dois anos e meio.
O acordo firmado entre os vários grupos políticos - entre os quais o PSE e o PPE - estipula que a Presidência do Comité das Regiões seja rotativa entre o grego Apostolos Tzitzikostas, que vai assumir este cargo nos primeiros dois anos e meio, e Vasco Cordeiro, que será agora Primeiro Vice-Presidente e Presidente na segunda metade deste sétimo mandato.
Segundo o Presidente do Governo, que tinha sido indicado, no início de dezembro, candidato do Partido Socialista Europeu (PSE) à presidência deste órgão consultivo que representa cerca de 350 entidades regionais e locais da União Europeia, o acordo agora assinado “é uma vitória e uma conquista importante”.
“O facto é que, no âmbito do acordo político assinado e com a votação que decorrerá amanhã (quarta-feira), eu só serei Primeiro Vice-Presidente e, posteriormente, Presidente do Comité das Regiões, porque sou Presidente do Governo dos Açores”, referiu Vasco Cordeiro.
Em declarações aos jornalistas, o Presidente do Governo salientou, assim, que a importância política e prática para os Açores é bem visível, tendo em conta a capacidade de influência do Comité das Regiões numa altura de grandes desafios para a União e para as regiões.
Desde logo, a importância do próximo Quadro Financeiro Plurianual para a Política de Coesão e para a Política Agrícola Comum, assim como a Conferência Sobre o Futuro da Europa, iniciativa lançada pela Comissão Europeia, que são “matérias que interessam a toda a Europa, mas que têm uma repercussão concreta, direta e prática em cada uma das regiões e, nomeadamente, nos Açores”, sublinhou o Presidente do Governo.
Vasco Cordeiro participou hoje, em Bruxelas, na sessão constitutiva do Comité das Regiões, que marcou o início de um novo mandato, o sétimo deste organismo que representa cerca de 350 entidades regionais e locais da União Europeia.
A Comissão, o Conselho e o Parlamento Europeu têm de consultar o Comité das Regiões quando elaboram textos legislativos sobre matérias em que as autoridades regionais e locais têm uma palavra a dizer, como é o caso do emprego, da política social, da coesão económica e social, dos transportes, da energia e das mudanças climáticas.
GaCS/PC